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Sepultamento de Dom Osvaldo Giuntini, bispo emérito de Marília, acontece nesta terça-feira

02 de Dezembro de 2025

05h44

Por g1 Bauru e Marília

Será sepultado na tarde desta terça-feira (2) o bispo emérito de Marília (SP), Dom Osvaldo Giuntini, que faleceu aos 89 anos, na tarde desta segunda-feira (1º). O funeral de Dom Osvaldo Giuntini acontece na Catedral Basílica Menor de São Bento Abade, na Avenida Pedro de Toledo, 901, no centro de Marília. A Igreja Catedral permanece aberta para as orações e as despedidas.

Na noite de ontem, após a chegada do féretro, foi realizada a celebração da Santa Missa. Nesta terça-feira, dia 2, às 9h e ao meio-dia, também ocorrerão celebrações eucarísticas. Às 16 horas será celebrada a última Missa com o rito exequial e, em seguida, o corpo de Dom Osvaldo, 3º bispo diocesano de Marília, será sepultado na cripta da Catedral.

Falecimento

O bispo emérito de Marília (SP), Dom Osvaldo Giuntini, estava internado no Hospital Beneficente da Universidade de Marília e foi vítima de pneumonia. A informação da morte foi confirmada pela Diocese de Marília por meio de nota oficial. Segundo a instituição, Dom Osvaldo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 6 de novembro.

Dom Osvaldo se tornou bispo emérito em 2013, quando teve sua renúncia ao governo da diocese aceita pelo Papa Francisco. Ele esteve à frente da Diocese de Marília por cerca de 21 anos, entre 1992 e 2013.

Como bispo emérito, não exercia mais funções administrativas, mas seguia colaborando de forma pastoral, celebrava missas, participava de cerimônias e atuava como referência espiritual para padres e fiéis.

Quem foi Dom Osvaldo Giuntini

Dom Osvaldo Giuntini nasceu em São Paulo, em 24 de outubro de 1936. Entrou no seminário ainda jovem, após sentir vocação religiosa na infância. Estudou filosofia e teologia em instituições da capital paulista e foi ordenado sacerdote em 1963.

Atuou como padre na capital e também nas cidades de Salto e Itu (SP). Após a criação da Diocese de Jundiaí (SP), tornou-se pároco da catedral, chanceler e depois vigário-geral.

Em 1975, recebeu o título de monsenhor e, anos depois, fez atualização em Direito Matrimonial em Roma.

Foi nomeado bispo auxiliar em 1982 e chegou a Marília para auxiliar o então bispo diocesano. Em 1987, tornou-se bispo coadjutor e, em 1992, assumiu oficialmente o comando da Diocese de Marília.

Durante seu governo, inaugurou o novo prédio do Seminário Diocesano São Pio X, em 1996, e coordenou uma revisão ampla da pastoral, que orientou ações evangelizadoras da diocese. Conduziu também celebrações importantes, como o Jubileu de Ouro da Diocese de Marília e os 2 mil anos do nascimento de Jesus.

Em maio de 2013, teve sua renúncia aceita pelo Papa Francisco e passou a ser bispo emérito.