15h19
Redação Bastos Já
A Polícia Civil apreendeu em Tupã (SP) 250 gramas de variedades "premium" da droga maconha que seriam vendidas a preços elevados, cerca de R$ 230,00 o grama, e que representam riscos graves à saúde e à juventude, segundo alerta de especialistas. A ação policial foi realizada na manhã desta sexta-feira (5), por meio da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) e com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), e resultou na prisão em flagrante de um jovem de 20 anos, além da apreensão drogas.
"A ação ocorreu em um apartamento localizado na região central da cidade, a poucos metros de uma faculdade, uma escola infantil e o ambulatório de especialidades médicas (AME)", informou a DISE), complementando que: "As apurações indicavam que o suspeito estaria comercializando drogas de alta qualidade, popularmente conhecidas como 'maconha gourmet'. Durante a operação, os policiais encontraram mais de 250 gramas de maconha fracionadas em diferentes variedades, como 'ice', 'meleca', 'colombiana' e 'flor (bucha)', além de uma balança de precisão, apetrechos para embalagem, um caderno com anotações, dois celulares e dinheiro em espécie".
A DISE ressaltou que o laudo preliminar do Instituto de Criminalística confirmou que todo o material apreendido era maconha. "De acordo com os investigadores, essas variedades são vendidas no mercado clandestino por valores que podem chegar a R$ 230 por grama, o que demonstra o alto potencial lucrativo e a gravidade da conduta, gerando assim um prejuízo de mais de R$ 15 mil ao criminoso. Especialistas alertam que o consumo dessas versões mais potentes da maconha pode causar sérios riscos à saúde, incluindo dependência química, alterações cognitivas e transtornos psiquiátricos. Além disso, a comercialização próxima a escolas e universidades aumenta a vulnerabilidade de adolescentes e jovens, potencializando problemas sociais como evasão escolar, violência e envolvimento com o crime organizado", destacou a Polícia Civil.
Ainda conforme a Polícia Civil: "A prisão é resultado de um trabalho minucioso da DISE, que contou com apoio da população por meio de denúncias anônimas. A participação da sociedade é fundamental para combater o tráfico de drogas e proteger a comunidade. Denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (14) 99616-9786, garantindo sigilo absoluto", salienta a autoridade policial, acrescentando que: A proximidade do imóvel com instituições de ensino agrava a situação, configurando causa de aumento de pena prevista na Lei de Drogas. Após os procedimentos legais, o indiciado foi encaminhado para audiência de custódia".