05h44
Redação Bastos Já
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Tupã informou ontem (11) que a Justiça de Pompéia condenou 12 integrantes de uma organização criminosa acusada de praticar crimes de agiotagem e extorsão, entre 2020 e 2022 na região. As penas variam de 4 anos e 6 meses até 22 anos e 4 meses de reclusão, conforme o nível de participação no grupo, totalizando aproximadamente 130 anos de prisão.
Ainda de acordo com a Polícia Civil: “A investigação conduzida pela DIG de Tupã revelou uma estrutura criminosa organizada, com liderança definida, divisão de tarefas, cobrança sistemática de juros abusivos e uso de ameaças para garantir o recebimento das dívidas. Na oportunidade foram apreendidos armas, joias e centenas de cheques comprovando a prática reiterada da usura (agiotagem)”.
A DIG de Tupã complementa que: “A sentença reconhece a gravidade das ações e a importância do trabalho técnico e minucioso da DIG no enfrentamento desse tipo de crime, que afeta diretamente a economia local e explora vítimas em situação de vulnerabilidade financeira. A investigação para apuração de infrações penais mostrou que a Polícia Civil de Tupã está preparada para investigar crimes de alta complexidade”.
A Polícia Civil de Tupã ressalta que: “Parte da população de Quintana que vivia sob os desmandos do grupo está livre da atuação de seus membros. A investigação que apura o crime de lavagem de dinheiro está em curso e acerca desse delito, ainda haverá julgamento”, revela.