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Tupã

Cárcere privado em Tupã: Denúncias são consideradas improcedentes e justiça absolve supostos agressores

05 de Julho de 2023

09h35 (MATÉRIA ATUALIZADA ÁS 09H24 DO DIA 04/04/2024

Fonte: Bruna de Pieri/TupaCity

A denúncia de cárcere privado contra uma jovem grávida em Tupã, deixou a cidade consternada em meados de julho do ano passado. Além do cárcere privado, a queixa ainda envolvia supostas agressões de crianças, maus tratos e estupro.

Em uma terça-feira, a Polícia Civil foi acionada. Diante da gravidade dos acontecimentos relatados pela grávida e pelas crianças, retirou-as do local e, posteriormente, prendeu um homem e uma mulher, que foram apontados como responsáveis pelos crimes.

Entretanto, os desdobramentos da investigação trouxeram à tona uma narrativa diferente. A história, na verdade, não era bem assim.  As autoridades judiciais concluíram que as acusações feitas pela suposta vítima não se sustentavam, resultando na absolvição dos acusados e lançando dúvidas sobre a veracidade dos acontecimentos.

A Justiça chegou a pedir instauração de procedimento investigatório por denunciação caluniosa em face da grávida.

Caro leitor, esta matéria será longa, mas contém detalhes importantes para elucidarmos o caso. Ressaltamos que os nomes usados neste texto são fictícios.

Como tudo começou?

O denunciado, que será chamado pelo nome fictício de “R” era companheiro da grávida (que será chamada de “M”) e ambos moravam em Sergipe. “R” então acabou conhecendo a moradora de Tupã (que será  chamada de “L”) pelas redes sociais e se mudou de Sergipe para Tupã. Depois, buscou “M” e a trouxe para morar com eles.

“M”, então, engravidou de “R”. A ideia deles era encontrar aqui na cidade, melhores condições de trabalho e “L” é quem iria ajudá-los com isso.

Vejamos agora quais as denúncias feitas por “M” e o que consta nas alegações do processo.

Cárcere privado

Apesar de “M” alegar que era mantida em cárcere privado, tanto “R”, quanto “L”, quanto testemunhas, não confirmaram a informação. As testemunhas contaram que era comum encontrá-la em um parque na zona leste da cidade, no supermercado ou em eventos sociais e que ela tinha chave de casa e podia entrar e sair quando quisesse.

Em depoimento, uma das crianças afirma que “M” acessava a internet e comia tudo que tinha em casa. Sobre a câmera de segurança que havia na casa, “L”, a denunciada, explicou que o equipamento estava na casa desde antes de “M” chegar e que foi colocada pelo seu ex-marido devido a furtos.


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