07h19
Por: Siga Mais | Com informações da Agência SP
O Governo de São Paulo conta com 40 abrigos para atender mulheres vítimas de violência espalhados pelo estado. Os abrigos têm localização sigilosa e recebem mulheres e seus filhos menores de 18 anos. Eles podem permanecer lá por até seis meses, onde recebem moradia e alimentação. O período pode ser estendido, em casos especiais.
Um dos abrigos é em Osvaldo Cruz, que atende casos de moradores da própria cidade, de Lucélia e Adamantina. O espaço foi inaugurado em março do ano passado.
O serviço atende mulheres sob ameaça e risco a sua integridade física em razão de violência, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais e do sistema de Justiça, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado trabalha para garantir também atendimento jurídico e psicossocial e acesso a benefícios sociais. O serviço também recebe filhos e dependentes que estiverem sob responsabilidade da mulher.
Para acessar o abrigo, a mulher vítima de violência é encaminhada por órgãos de uma rede de proteção. Eles incluem delegacias, Ministério Público, Defensoria Pública e serviços municipais de assistência social. Se uma mulher precisa de abrigo, o ideal é buscar atendimento imediato em uma Delegacia da Mulher ou em um serviço de assistência social do município, que poderá orientá-la sobre o encaminhamento.
Há dois tipos de abrigos: regionais, que atendem mais de uma cidade, e municipais. Essa é uma das iniciativas do SP Por Todas, um movimento do Governo de São Paulo que dá visibilidade para políticas públicas exclusivas a mulheres. Ao todo, as 40 unidades atendem 73 municípios com um total de 662 vagas.
Veja os municípios de São Paulo que possuem abrigos para mulheres vítimas de violência:
Abrigos regionais para mulheres: 8 unidades/serviço ofertando 160 vagas para 43 municípios
Osvaldo Cruz: atende Osvaldo Cruz, Lucélia e Adamantina, com 20 vagas
Barretos: atende Barretos, Colina, Monte Azul e Olímpia, com 20 vagas
Bom Jesus dos Perdões: atende Bom Jesus dos Perdões, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Nazaré Paulista, Vinhedo, com 20 vagas
Itapevi: atende Itapevi, Santana de Parnaíba, Osasco, Vargem Grande Paulista, Jandira e Cotia, com 20 vagas
Santa Rita do Passo Quatro: atende Santa Rita do Passa Quatro, Américo Brasiliense, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Porto Ferreira, Rincão e Taquaritinga, com 20 vagas
São Bernardo do Campo: atende São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, com 20 vagas
Presidente Prudente: atende Presidente Prudente, Regente Feijó, Presidente Epitácio, Presidente Bernardes, Rancharia, Narandiba, Taciba, Martinópolis, com 20 vagas
Registro: atende Cajati, Cananéia, Itariri, Juquiá, Pedro de Toledo, Registro, Jacupiranga, com 20 vagas
Abrigos municipais para mulheres: 32 unidades/serviços ofertando 502 vagas em 30 municípios
Americana, com 05 vagas
Araras, com 10 vagas
Bauru, com 20 vagas
Dracena, com 20 vagas
Indaiatuba, com 20 vagas
Itu, com 10 vagas
Jacareí, com 20 vagas
Piracicaba, com 15 vagas
São Manuel, com 20 vagas
Campinas, com 15 vagas
Franca, com 5 vagas
Guarujá, com 20 vagas
Guarulhos, com 25 vagas
Itapeva, com 20 vagas
Jundiaí, com 12 vagas
Leme, com 12 vagas
Limeira, com 15 vagas
Mogi das Cruzes, com 20 vagas
Piedade, com 20 vagas
Ribeirão Preto, com 4 vagas
Rio Claro, com 10 vagas
Santa Bárbara d’Oeste, com 8 vagas
Santos, com 16 vagas
São Carlos, com 10 vagas
São José dos Campos, com 10 vagas
São Paulo/Perdizes, com 20 vagas
São Paulo/Vila Maria, com 30 vagas
São Paulo/Distrito de Ermelino Matarazzo, com 20 vagas
Sorocaba, com 20 vagas
Sumaré, com 10 vagas
Suzano, com 20 vagas
Taubaté, com 20 vagas
SP Por Todas
SP Por Todas é um movimento promovido pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar a visibilidade das políticas públicas para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira para elas.
Essas frentes estão nos pilares da gestão e incluem novas soluções lançadas em março de 2024, como o lançamento do aplicativo SPMulher Segura, que conecta a polícia de forma direta e ágil caso o agressor se aproxime; e a criação de novas salas da Delegacia da Defesa da Mulher 24 horas.