13h25
Redação Bastos Já
Uma mulher foi abordada em Iacri (SP) suspeita de ameaçar, armada com faca, um morador de Bastos (SP) na segunda-feira, dia 17. A ocorrência foi registrada por volta das 02h30 da madrugada pela Polícia Militar, equipe do cabo Wilson e cabo Marcos, que conduziu a suspeita até a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Tupã, onde a mesma foi ouvida e liberada pelo delegado de plantão.
Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada pelo Copom para atender a uma desinteligência entre amigos e, no local, uma mulher alegou que seu amigo havia subtraído as chaves de seu veículo e não iria devolver. Os PMs informaram que, ao ser indagado, o amigo da mulher disse que não havia pego e que as chaves estariam no contato. Porém, foi feita busca veicular e pessoal e não foi encontrada as chaves. Diante do desentendimento, as partes foram orientadas a irem ao plantão policial para esclarecimentos ou realizar o boletim de ocorrência para averiguação.
Os policiais militares complementam que a solicitante alegou ter feito uso de entorpecentes e bebida alcoólica, impossibilitando a solução do fato, e o homem foi liberado e prosseguiu a pé com destino à cidade de Bastos, momento em que a mulher passou a ficar descontrolada, adentrou sua residência e, em posse de uma faca e descontrolada, correu atrás da vítima dizendo que iria matar o homem.
Ainda conforme a Polícia Militar, a equipe parou a viatura intervindo em legítima defesa de terceiro e, após ser solicitada que a mulher largasse a arma branca e a mesma não obedecer e correr atrás da vítima em torno da viatura e, na eminência de alcançá-lo e golpeá-lo, foi efetuado um primeiro disparo de taser fazendo a mulher cair ao solo. Porém, a mesma se levantou e prosseguiu em nova investida, sendo necessário efetuar um segundo disparo para retirar a faca de suas mãos.
Os policiais militares destacam que, após ameaçar a equipe, a mulher foi detida e conduzida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tupã e, depois de o médico verificar que não havia ocorrido perfuração de dardos da taser, foi conduzida à CPJ, onde o delegado de plantão elaborou o BOPC, ouviu e liberou as partes envolvidas.