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Bastos

Casos de dengue em Bastos chegam a 26; outras 28 pessoas estão com suspeita de estarem com a doença

06 de Maio de 2019

06h07

Fonte: Jornal Tribuna

A Secretária Municipal da Saúde registrou mais sete casos de dengue desde o último dia 25, o que elevou para 26 os moradores de Bastos que contraíram a doença neste ano.

A tendência é que o número continue crescendo, considerando que houve também um salto nos casos suspeitos, de 24 para 28 no mesmo período, segundo balanço divulgado a Tribuna pela Vigilância Epidemiológica Municipal.

Cinco setores da cidade já haviam entrado na rota de nebulização com inseticida num raio de 200 metros no entorno da residência de cada pessoa acometida pela dengue. Essa medida e destinada ao combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Desses locais, o Jardim América e o Parque Residencial Vitória já estavam no cronograma e irão passar pelo procedimento entre está e a próxima semana.

Com os sete casos recentes confirmados, mais quatro setores da cidade devem ser submetidos ao procedimento Centro, e Jardins Itatiaia, Esplanada e Cerejeiras. Esses dois últimos, que já tiveram trechos nebulizado, terão outros pontos submetidos ao serviço, justamente por também terem agora casos confirmados da doença.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, não é possível prever quando a nebulização vai chegar aos quatro bairros que mais recentemente passaram a fazer parte do mapa da dengue na cidade. O problema é que ha no país desabastecimento do inseticida específico para o Aedes aegypti, que só pode ser importado pelo Governo Federal, e o estoque local esta em baixa. Por esse motivo, a Sucem (Superintendência de Controle de Endemias), não pode se posicionar sobre a data de chegada do produto a Bastos, ainda de acordo com a vigilância Epidemiológica.

Se o mapa da dengue por ora crescer na cidade, autoridades de saúde locais apostam que a transmissão da doença sofra uma desaceleração a partir das próximas semanas e, quando ha longos períodos de estiagem. É que o clima propicio para a reprodução do mosquito transmissor e aquele com altas temperaturas acompanhadas de chuvas. Vale lembrar que o Aedes aegypti deposita seus ovos em água parada.