09h19
Redação Bastos Já – colaborou com informações o site do Butantan
A Secretaria Municipal de Saúde de Iacri divulgou novos boletins com os casos de dengue e chikungunya registrados no município. Os casos confirmados das enfermidades, que tem ampla circulação no meio urbano e são contraídas por meio da picada do Aedes aegypti infectado, continuam aumentando. Entre o dia 26 e 10 de março, os casos positivos de dengue aumentaram de 83 para 98 e de chikungunya subiram de 17 para 25.
O boletim informativo epidemiológico arboviroses divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Iacri na última segunda-feira dia 10, mostra que os casos notificados de dengue totalizavam 312, sendo que 185 foram negativados e 98 confirmados.
No último dia 26, os casos notificados de dengue somavam 256, sendo que 158 foram negativados e 83 confirmados. Dia 21, o município registrava 237 notificações de dengue, sendo que 73 confirmados e 134 registros da doença descartados. Em 17 de fevereiro, Iacri contabilizava 198 notificações de dengue, sendo 70 casos confirmados e 117 descartados. No boletim de 3 de fevereiro, o município tinha 36 casos confirmados de dengue e 49 notificações da doença descartadas.
Ainda de acordo com o boletim do último dia 10, Iacri somava 53 notificações de casos de chikungunya, sendo que 21 foram descartadas e 25 casos confirmados. No último dia 26, Iacri somava 46 notificações de casos de chikungunya, com 12 descartadas e 17 confirmadas. Dia 21, os casos de chikungunya eram os seguintes: 35 notificados, com 10 confirmados positivos e 9 descartados. No dia 17, os casos de chikungunya eram 23 notificados, 8 confirmados positivos e 9 descartados. No boletim anterior, os casos de chikungunya positivos eram 2.
Ainda conforme o boletim, não houve nenhuma internação ou óbito por dengue e chikungunya havia ocorrido em Iacri.
Sintomas das doenças
De acordo com o site do Butantan, apesar de serem assintomáticas na maioria das vezes, dengue e chikungunya podem apresentar sintomas muito parecidos. Com isso, diferenciar as infecções pode ser um grande desafio. Os próprios testes hoje disponíveis acabam, muitas vezes, gerando reação cruzada e dificultando o diagnóstico preciso.
As principais particularidades observadas em cada doença é que, no caso da dengue, a febre alta (40°C) de início súbito está sempre presente; na chikungunya, as dores articulares são muito mais fortes; e na infecção por Zika, a febre é baixa e há muitas manchas vermelhas no corpo acompanhadas de coceira intensa.
Os sinais de alerta da dengue são dor abdominal intensa, vômitos persistentes ou com sangue, respiração ofegante, sangramento de mucosas, fadiga e desidratação. Se não tratados, podem levar a um quadro grave com hemorragias ou choque (colapso circulatório e falência múltipla dos órgãos).
Já a chikungunya é uma doença menos grave, mas que pode deixar dores articulares crônicas como sequela. Por outro lado, a maior preocupação do Zika é a microcefalia que acontece em bebês de mães infectadas durante a gestação.
Como não existe remédio específico para combater nenhum desses vírus, o tratamento para as três doenças é baseado em repouso, hidratação e medicamentos para amenizar os sintomas. Vale lembrar que se deve evitar anti-inflamatórios não esteroides, que podem favorecer sangramentos.