06h37
Redação Bastos Já
Para não deixar impune a morte por envenenamento do seu cachorro de estimação (foto acima), da raça Husky siberiano e que era chamado carinhosamente pela família de Apolo, uma moradora de um loteamento de chácara rurais na Sessão Glória II, no município de Bastos (SP), procurou nesta sexta-feira (13) a Delegacia de Polícia Civil da cidade e registrou boletim de ocorrência. O cachorro foi encontrado morto na quinta-feira, dia 11, e o caso será investigado para identificar o autor do crime.
Vale destacar que praticar abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos e exóticos é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) com pena de detenção de três meses a um ano. Porém, com a Lei nº 14.064/2020 (que alterou a Lei nº 9.605/98) a pena para maus-tratos a cães e gatos aumentou para reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. A pena ainda pode ser aumentada de um 1/6 a um 1/3, caso ocorra a morte do animal.
Muito triste e chorando bastante, a proprietária do animal envenenado contou como aconteceu o fato e revelou que este não é o primeiro animal de estimação dela que é morto desta forma cruel. “Há um tempo atrás mataram uma cachorrinha minha. Agora mataram ele - Apolo -. É complicado, a gente faz de tudo pelos cachorros, que são todos bonzinhos. Inclusive eu faço questão de tratar até de outros cachorros que ficam lá na minha rua. Ai passa uma pessoa sem coração e faz esta maldade com o bichinho de estimação. É muito difícil para a gente, mas a justiça de Deus não falha e quem fez isto não vai ficar impune”.
A moradora e dona do animal de estimação, ao relembrar alguns momentos antes e depois do fato acontecer confessou estar muito triste e que desde o ocorrido não consegue dormir e tem chorado muito ao lembrar do seu cachorro que era muito amado pela família. “Nós encontramos ele envenenado era 08h19. Mas algumas pessoas passaram por volta das 07h30 e viram meu cachorro caído e convulsionando, mas acharam que ele estava brincando na lama. O Apolo era muito querido pelas pessoas e gostava de andar perto de minha residência, saia no máximo a distância de umas duas ou três casas para cima da nossa e depois voltava”.
A moradora relatou também que a morte do seu cachorro não é o primeiro caso de envenenamento que ocorre no loteamento. “Depois do ocorrido com o Apolo - o cachorro vítima do envenenamento - eu estava andando próximo de minha casa para tentar encontrar algo suspeito que meu bichinho de estimação possa ter comido e neste momento passou uma senhora, parou o carro e falou que já mataram dois cachorros e um gato dela”, finalizou.